Ontem, Graças a Deus, tive mais um excelente dia, um dia muito especial
comigo mesmo, com a família e com meu trabalho... Engraçado eu, desde quando
acordei, aos meus 39 anos (mais próximo dos 40), já percebi que estava meio
sonhando acordado, meio acordado sonhando e assim passei, o dia todo
conversando comigo mesmo.
ABRE ASPAS:
E se eu não estivesse tão realizado com a minha profissão e com a empresa em que trabalho, o que será que eu buscaria como novo desafio, como nova meta a alcançar ?”
E se eu não estivesse tão realizado com a minha profissão e com a empresa em que trabalho, o que será que eu buscaria como novo desafio, como nova meta a alcançar ?”
O mais engraçado é que a resposta veio imediatamente: “acho que eu
tentaria ser um governante, ou talvez, um bom político, PORÉM com as seguintes
exigências:
•
Cidade: Cerquilho;
•
Partido (POLÍTICO): nenhum;
• Partido (REAL): o da defesa do bem comum dos
cidadãos, ou seja, dos trabalhadores, dos empregados, dos empresários, dos
servidores, dos desempregados, dos bebês, das crianças, dos adolescentes, dos
idosos, do crescimento e desenvolvimento coletivo, da educação, da saúde, do
meio ambiente, da segurança, da cidadania....;
• Remuneração: aquilo que meus patrões, os
cidadãos, resolvessem me conceder, pelo direito que adquiri pela apresentação e
cumprimento do plano de metas.
FECHA ASPAS
Foi aí que percebi que realmente estava sonhando, tudo não passava de um sonho.
Foi aí que percebi que realmente estava sonhando, tudo não passava de um sonho.
No entanto, POLÍTICOS, fiquem à vontade para fazer uso deste sonho que
foi meu, porém de uma realidade que pode ser nossa.
E como engenheiro que sou, não contente, continuei a pensar neste meu
sonho, se haveria alguma equação ou origem científica para o mesmo. E sabe que
percebi que economicamente poderíamos justificar a não existência de um PARTIDO
político? Pois um partido defende interesses e posições de uma parte, de parte
dos cidadãos. Lembrando que Economia é a Ciência Social que estuda as
transações com dinheiro entre os sistemas financeiros e produtivos para gerar
Crescimento Econômico.
O que deveria existir, então, é o COLETIVO político.
Acompanhem comigo: sobre a riqueza de um país, “há cinco meios para
obter a riqueza (segundo Pratt): Fazer, Comprar, Achar, Receber em Dádiva e
Roubar... a ciência que trata da riqueza se limita a Fazer e
Comprar.” Fazer significa Produzir e Comprar é Consumir, é investir para obter
lucro no futuro.
Para Produzir, os Fatores de Produção são:
•
Terra, Matéria Prima, Recursos
Naturais
•
Trabalho, Mão-de-Obra
• Capital Físico, Instalações e Equipamentos em Geral
Temos acima como fatores de produção os recursos ou capitais naturais,
os capitais humanos e os capitais físicos e/ou materiais. Assim incorporam-se
como fatores o meio ambiente, os cidadãos, os trabalhadores e o investimento
empresarial, os empresários, reforçando o ideal do COLETIVO político.
E como resultado de Produzir temos a Renda, que é todo dinheiro
resultante da produção e da venda de um produto ou serviço, sendo repartida (ao
menos deveria ser), caracterizando a distribuição da renda, cabendo:
•
à terra: renda;
•
ao trabalhador: salário;
•
à empresa: lucros;
•
ao estado: impostos;
•
ao capital: juros.
Temos acima os elementos de repartição da Renda Nacional, reforçando
novamente o ideal do COLETIVO político. Pois a renda deveria ser interesse e
distribuída a todos da nação, aos cidadãos, às empresas, ao estado, à terra e
ao capital. Com o capital, deveríamos fazer capitalização, formar novos
capitais, investir em novos bens de produção, equipamentos, instalações e
outros, criando novos ciclos de produção.
Sob a ótica do PIB, o Produto Interno Bruto, temos a soma dos bens e serviços produzidos durante o ano no país, o qual representa toda a riqueza do país. Agora posso recorrer a uma equação econômica, ou melhor, à identidade econômica do desenvolvimento, (PIB) = C + I + G + X - M +- Rl, onde:
• (C) = Gastos pessoais em consumo, os quais representam o maior
componente do PIB;
• (G) = Gastos do governo em bens e serviços para construção de estradas,
ferrovias, hidrovias, servidores públicos, educação e saúde para a população,
para o COLETIVO, para os cidadãos;
• (I) = Investimento privado nacional, nos bens de capital fundamentais
para a produção, sendo as Edificações e Plantas industriais, os Equipamentos e
as Variações no estoque;
• (X) = Exportações de bens e serviços;
• (M) = Importações de bens e serviços;
• (Rl) = Renda líquida exterior, resultado entre as transferências de
renda de estrangeiros no Brasil e enviadas ao exterior e de rendas obtidas por
brasileiros no exterior e enviadas ao Brasil.
Por que identidade e não equação? Por que as variáveis acima são
extremamente vinculadas, não há como analisa-las de forma isolada.
Simplificando, o que move a economia é o Investimento, o investimento
empresarial. No entanto, somente haverá investimento empresarial se houver
consumo, ou ao menos, perspectiva de consumo.
E somente haverá consumo e investimento se o Governo tiver gastos
vinculados a estimular o consumo e o investimento empresarial, com uma Política
Monetária adequada, fazendo “vazar” dinheiro da esfera Financeira para a
Produtiva. Assim, de forma simplista, mais uma vez reforçamos o ideal do
COLETIVO político.
E o desenvolvimento econômico “puxa”, ele demanda por investimento em
Educação, e em mão-de-obra qualificada e em Saúde. E segundo o Jorge Brovetto,
no livro “O Desafio Continental”, o que define a riqueza de uma nação, de um
negócio, de uma família, é o capital humano, são as pessoas.
Em números, mais de 60% da riqueza de uma nação provém do Capital
Humano, menos de 20% do Capital Natural e menos de 20% do
Capital Físico, dos bens de produção. O capital humano é o principal
fator a se investir para que países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento
possam crescer de maneira sistemática e sustentada!
Conclusão: agora estou um pouco mais satisfeito, pois meu sonho pode, de
fato, ser nossa realidade (por mais distante que esteja de ser realizado)
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