quarta-feira, 23 de julho de 2014

Coletivo Político x Partido Político - Reflexão que fiz e leio todos os dias

Ontem, Graças a Deus, tive mais um excelente dia, um dia muito especial comigo mesmo, com a família e com meu trabalho... Engraçado eu, desde quando acordei, aos meus 39 anos (mais próximo dos 40), já percebi que estava meio sonhando acordado, meio acordado sonhando e assim passei, o dia todo conversando comigo mesmo.

 ABRE ASPAS:

E se eu não estivesse tão realizado com a minha profissão e com a empresa em que trabalho, o que será que eu buscaria como novo desafio, como nova meta a alcançar ?”
O mais engraçado é que a resposta veio imediatamente: “acho que eu tentaria ser um governante, ou talvez, um bom político, PORÉM com as seguintes exigências:
       Cidade: Cerquilho;
       Partido (POLÍTICO): nenhum;
       Partido (REAL): o da defesa do bem comum dos cidadãos, ou seja, dos trabalhadores, dos empregados, dos empresários, dos servidores, dos desempregados, dos bebês, das crianças, dos adolescentes, dos idosos, do crescimento e desenvolvimento coletivo, da educação, da saúde, do meio ambiente, da segurança, da cidadania....;
       Remuneração: aquilo que meus patrões, os cidadãos, resolvessem me conceder, pelo direito que adquiri pela apresentação e cumprimento do plano de metas.
FECHA ASPAS

Foi aí que percebi que realmente estava sonhando, tudo não passava de um sonho.

No entanto, POLÍTICOS, fiquem à vontade para fazer uso deste sonho que foi meu, porém de uma realidade que pode ser nossa.

E como engenheiro que sou, não contente, continuei a pensar neste meu sonho, se haveria alguma equação ou origem científica para o mesmo. E sabe que percebi que economicamente poderíamos justificar a não existência de um PARTIDO político? Pois um partido defende interesses e posições de uma parte, de parte dos cidadãos. Lembrando que Economia é a Ciência Social que estuda as transações com dinheiro entre os sistemas financeiros e produtivos para gerar Crescimento Econômico.

O que deveria existir, então, é o COLETIVO político.

Acompanhem comigo: sobre a riqueza de um país, “há cinco meios para obter a riqueza (segundo Pratt): Fazer, Comprar, Achar, Receber em Dádiva e Roubar... a ciência que trata da riqueza se limita a Fazer e Comprar.” Fazer significa Produzir e Comprar é Consumir, é investir para obter lucro no futuro.

Para Produzir, os Fatores de Produção são:
       Terra, Matéria Prima, Recursos Naturais
       Trabalho, Mão-de-Obra
       Capital Físico, Instalações e Equipamentos em Geral

Temos acima como fatores de produção os recursos ou capitais naturais, os capitais humanos e os capitais físicos e/ou materiais. Assim incorporam-se como fatores o meio ambiente, os cidadãos, os trabalhadores e o investimento empresarial, os empresários, reforçando o ideal do COLETIVO político.

E como resultado de Produzir temos a Renda, que é todo dinheiro resultante da produção e da venda de um produto ou serviço, sendo repartida (ao menos deveria ser), caracterizando a distribuição da renda, cabendo:
       à terra: renda;
       ao trabalhador: salário;
       à empresa: lucros;
       ao estado: impostos;
       ao capital: juros.

Temos acima os elementos de repartição da Renda Nacional, reforçando novamente o ideal do COLETIVO político. Pois a renda deveria ser interesse e distribuída a todos da nação, aos cidadãos, às empresas, ao estado, à terra e ao capital. Com o capital, deveríamos fazer capitalização, formar novos capitais, investir em novos bens de produção, equipamentos, instalações e outros, criando novos ciclos de produção.

Sob a ótica do PIB, o Produto Interno Bruto, temos a soma dos bens e serviços produzidos durante o ano no país, o qual representa toda a riqueza do país. Agora posso recorrer a uma equação econômica, ou melhor, à identidade econômica do desenvolvimento, (PIB) = C + I + G + X - M  +- Rl, onde:
       (C) = Gastos pessoais em consumo, os quais representam o maior componente do PIB;
       (G) = Gastos do governo em bens e serviços para construção de estradas, ferrovias, hidrovias, servidores públicos, educação e saúde para a população, para o COLETIVO, para os cidadãos;
       (I) = Investimento privado nacional, nos bens de capital fundamentais para a produção, sendo as Edificações e Plantas industriais, os Equipamentos e as Variações no estoque;
       (X) = Exportações de bens e serviços;
       (M) = Importações de bens e serviços;
       (Rl) = Renda líquida exterior, resultado entre as transferências de renda de estrangeiros no Brasil e enviadas ao exterior e de rendas obtidas por brasileiros no exterior e enviadas ao Brasil.

Por que identidade e não equação? Por que as variáveis acima são extremamente vinculadas, não há como analisa-las de forma isolada. Simplificando, o que move a economia é o Investimento, o investimento empresarial. No entanto, somente haverá investimento empresarial se houver consumo, ou ao menos, perspectiva de consumo.

E somente haverá consumo e investimento se o Governo tiver gastos vinculados a estimular o consumo e o investimento empresarial, com uma Política Monetária adequada, fazendo “vazar” dinheiro da esfera Financeira para a Produtiva. Assim, de forma simplista, mais uma vez reforçamos o ideal do COLETIVO político.

E o desenvolvimento econômico “puxa”, ele demanda por investimento em Educação, e em mão-de-obra qualificada e em Saúde. E segundo o Jorge Brovetto, no livro “O Desafio Continental”, o que define a riqueza de uma nação, de um negócio, de uma família, é o capital humano, são as pessoas.

Em números, mais de 60% da riqueza de uma nação provém do Capital Humano, menos de 20% do Capital Natural e menos de 20% do Capital Físico, dos bens de produção. O capital humano é o principal fator a se investir para que países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento possam crescer de maneira sistemática e sustentada!


Conclusão: agora estou um pouco mais satisfeito, pois meu sonho pode, de fato, ser nossa realidade (por mais distante que esteja de ser realizado)

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