quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Soluções para Controle e Gestão de Abastecimento como fator diferencial competitivo

Soluções para controle e gestão de abastecimento, soluções para o controle de frotas e a integração destes sistemas com sistemas corporativos DMS e ERP são mais que uma tendência, podemos dizer que são elementos essenciais para as empresas nacionais se tornarem competitivas nos dias de hoje.

E ser competitivo nesta era da globalidade, nesta fase pós-globalização, significa ser competitivo internacionalmente. Isso implica em otimização de custos, excelência operacional, gestão integrada da qualidade, gestão integrada da cadeia de suprimentos, excelência em pós-venda, pós-venda estratégico, entre outros inúmeros fatores de extrema importância.

Neste artigo comentarei sobre fatores que relacionam o Sistema de Controle e Gestão de Abastecimento como elemento chave para a melhoria contínua da competitividade.
As aplicações são ilimitadas e envolvem os ramos primário, secundário e terciário dos setores econômicos nacionais e internacionais, em Usinas de Açúcar e Álcool, Indústrias Agrícolas, Refinarias, Mineradoras, Indústria Automotiva, Concessionárias de automóveis e Centros Automotivos, Postos de Serviços, Empresas de Transporte Urbano e Empresas de Transporte de Cargas, entre outras indústrias.

PRINCIPAIS PROBLEMAS NO ABASTECIMENTO MANUAL: DESPERDÍCIO
  • Derramamento de óleo durante a retirada do tambor de armazenamento;
  • Derramamento de óleo enquanto se mede a quantidade a ser abastecida;
  • Derramamento de óleo durante o abastecimento do veículo ou máquina;
  • Erros no volume de óleo abastecido.

Estudos realizados na Europa estimam que considerando apenas as perdas citadas acima, são desperdiçados, em média, 3% de óleo com abastecimento manual. E no Brasil, quando será esta perda?

PRINCIPAIS PROBLEMAS NO ABASTECIMENTO MANUAL: CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

De acordo com alguns estudos da EPA (Environement Protection Agency), cada litro de óleo pode contaminar 50.000 litros de água dos lençóis freáticos.

Os resíduos sólidos como tecidos, estopa e outros, utilizados para “limpar” o óleo derramado, geralmente são jogados no lixo e seguem para o aterro sanitário. 

Quando chove, além do óleo já derramado, a água da chuva leva o óleo absorvido pelos “tecidos” ao solo, o qual acaba penetrando nos lençóis freáticos.

Considerando o óleo em frascos de um litro, seus múltiplos e submúltiplos, comumente utilizados em Centros Automotivos e nas Concessionárias, o óleo que sobra no frasco é geralmente levado pelo cliente... E o destino do frasco com resíduos é o lixo, o mesmo lixo que segue para o aterro sanitário e acaba contaminando o lençol freático.

PRINCIPAIS PROBLEMAS NO ABASTECIMENTO MANUAL: TEMPO

Em cada troca de óleo em Centros Automotivos em Concessionárias que ainda utilizam frascos, o operador precisa sair da oficina, ir ao estoque, e solicitar os frascos de óleo, aguardar a chegada dos frascos, retornar à oficina, abrir os frascos, ir ao veículo e tentar abastecer a quantidade correta.

Assim, também com base em estudos realizados na Europa, estima-se que esta operação pode ter uma duração de até 20 minutos. E no Brasil, quanto demoraria?

Para fins comparativos, em uma concessionária com Sistema de Controle e Gestão de Abastecimento, o processo não chega a um minuto de duração.

EXEMPLO PRÁTICO - considerando uma concessionária de veículos leves e com poucas operações de troca de óleo:

  • quantidade de trocas por dia: 24 trocas/dia
  • desperdício de óleo por dia: 2 L/dia
  • tempo máximo perdido por dia: 480 minutos, ou 8 horas, um turno inteiro de um mecânico por dia
  • potencial de contaminação do lençol freático por dia: 100.000L de água contaminada por dia
Como exercício: experimentem fazer as contas por mês (22 dias).

Agora que já temos subsídios para avaliar os benefícios que um Sistema de Gestão e Controle de Lubrificação e Abastecimento podem trazer, existem alguns sistemas mundialmente comprovados e reconhecidos, com opções de infra estrutura de comunicação via cabeamento estruturado (via cabo) ou wireless (sem fio).


Ilustração de Oficina com Sistema de Controle e Gestão de Abastecimento, cabeamento estruturado, SAMOA

Ilustração de Sistema de Controle e Gestão de Abastecimento, cabeamento estruturado, PIUSI

Ilustração de Oficina com Sistema de Controle e Gestão de Abastecimento, wireless, GRACO


BENEFÍCIOS DOS SISTEMAS DE CONTROLE E GESTÃO DE ABASTECIMENTO

       Alavancagem Operacional e Financeira
       otimização da utilização do tempo e redução de desperdícios;
       evita falhas no inventário e permite abastecimentos precisos;
       Redução do passivo ambiental;
       Rápido retorno de investimento;
       Gestão Integrada com Sistemas DMS e ERP;
       Controle de acesso dos operadores aos pontos de Abastecimento;
       Registro de todas as transações, ordem de serviço, identificação do veículo (placa, quilometragem, horas), data, hora, tipo de fluido, quantidade;
       Controle do Estoque e Inventário de fluídos;
       Geração e Exportação de relatórios;
       Outras características adicionais.

No entanto, o processo de identificação e desenvolvimento da solução que melhor atende cada caso, cada instalação, com suas particularidades de infraestrutura, operacionais e de gestão corporativa, deve ser criteriosamente elaborado e gerenciado por profissionais qualificados e habilitados. 

Resposta do exercício (528 trocas, 44 L, 01 mês, 2.200.000 L)

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